FaZe pagou U$ 700 mil para contar com line-up da G2

FaZe pagou U$ 700 mil para contar com line-up da G2

Polêmica e valores altos no negócio G2-FaZe

Não foi barato para a FaZe Clan adquirir a line-up da G2 Esports. Segundo averiguação do Daily Dot, a organização norte-americana pagou U$ 700 mil para contar com os cinco jogadores, transformando-os assim no time mais caro da história do Counter-Strike.

O acordo inclui U$ 300 mil à vista e o restante do valor a ser dividido em duas parcelas de U$ 200 mil cada. Em setembro, quando adquiriu a line-up, Carlos “ocelote” Rodriguez, famoso ex-jogador de LoL, afirmou ter pago uma quantia baixa de seis dígitos.

Além da venda para a FaZe, ocelote tem tido um histórico de boas negociações. Em setembro do ano passado, a Titan pagou U$ 150 mil para contar com Adil “ScreaM” Benrlitom, na época jogador da G2. Recentemente, Dennis “dennis” Edman também foi vendido pela organização, dessa vez para a Fnatic. O valor do negócio nunca foi descoberto, mas especula-se que também esteja na casa dos seis dígitos.

Os jogadores estreiaram pela nova organização na DreamHack Leipzig | Foto: HLTV.org

Com isso, entende-se que ocelote tenha ganhado próximo à casa de U$ 1 milhão apenas com negociações de jogadores. Somados com o dinheiro de adesivos, premiações e patrocínios, o ex-midlaner da SK Gaming tem lucrado alto com sua organização.

Apesar do alto valor desembolsado pela FaZe, a line-up ainda precisa se provar. Os melhores resultados alcançados pelos jogadores até agora foram o top 4 na DreamHack Cluj-Napoca e na IEM San Jose, no ano passado. Especula-se que o clima ruim pelas negociações internas entre FaZe e G2 tenha abalado a moral dos jogadores nos últimos meses de 2015, onde a equipe não conseguiu apresentar bons resultados.

Valor da negociação pode ter sido influenciado por diretor da ESL

Nesta segunda-feira (25), o jornalista Richard Lewis, famoso por revelar escândalos do cenário, publicou a possível interferência de Jens Hilger, co-fundador e membro da diretoria da ESL na negociação. Segundo Lewis, Hilger forçou a FaZe a aumentar sua oferta ou a organização enfrentaria potenciais banimentos de competições da ESL ou não receberia o convite para a ESL ESEA Pro League.

Segundo membros da G2 que preferiram ter sua identidade não revelada, Hilger seria uma espécie de sócio da organização de ocelote. A sua empresa, DoJo Madness, foi a responsável por hospedar a G2 em Berlim durante a LCS, além de ser a responsável pela criação do LoLSumo, aplicativo que sempre aparace em ações de marketing da G2.

Procurada sobre o assunto, a ESL ainda não deu um parecer oficial sobre as acusações.