Ongame contra o machismo no mundo dos games

Ongame contra o machismo no mundo dos games

#JogueComoUmaMulher chega no momento que muitos jogos sofrem com o machismo de seus usuários

Na últma segunda-feira (03), a Ongame lançou em suas mídias sociais a campanha #JogueComoUmaMulher para lutar contra o sexismo dentro dos seus jogos. Com o intuito de ensinar e mostrar para todos os jogadores que mulher também joga, e joga bem.


Roberta Pfaff - Youtuber

A ideia é justamente mostrar que as mulheres também gostam de jogos e são boas nisso, assim como os homens. A campanha tem como referência o filme “A Viagem de Chihiro” e um de seus célebres diálogos, em que a protagonista agradece ao ouvir “Você luta como uma mulher”.

Diversas YouTubers parceiras da empresa vão divulgar vlogs contando suas histórias e suas opiniões sobre o assunto. Um álbum de fotos com todos que apoiam a campanha será criado na fanpage do Point Blank para dar mais força a campanha.

Sexismo mensurado em números...

Os números não mentem: As mulheres já são consideradas 43% do público brasileiro de jogos e, mesmo com o aumento, o número de mulheres “bad users” — jogadoras que usam meio ilegais para se beneficiar dentro do jogo são baixos, apenas 0,40% dos bans aplicados por má conduta são de mulheres.

Há estudos internacionais que mostram que um jogador (homem) com pouca habilidade dentro do jogo, ofende mais o adversário quando é uma mulher. Afinal, é muito mais fácil fazer isso, uma vez que elas não respondem de maneira ofensiva — como mostrado nos números do parágrafo anterior.

Não importa se você é homem ou mulher, o respeito pelo próximo deve ser mantido, não importando se você está na rua ou dentro de um jogo”, diz Dayan Valente, assistente de Marketing da Ongame.

Quem quiser participar da campanha, basta enviar sua foto segurando um papel escrito #JogueComoUmaMulher para a fanpage do Point Blank, que a mesma será postada no álbum da campanha. Participe e dê um headshot no preconceito.


Comentários

  • #1 · aL!

    · 05/08/2015 - 04:58

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    "A ideia é justamente mostrar que as mulheres também gostam de jogos e são boas nisso, assim como os homens."
    "Os números não mentem: As mulheres já são consideradas 43% do público brasileiro de jogos"

    Então a cada 10 jogadores profissionais 4 são mulheres?

  • #q1 · sublime

    · 05/08/2015 - 22:01

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    Não sei de onde eles tiraram esse número, mas posso afirmar que "Os números não mentem: As mulheres já são consideradas 43% do público brasileiro de jogos" não quer dizer que essa relação é proporcional na cena competitiva.
    Que pergunta mais ***.

  • #q2 · aL!

    · 06/08/2015 - 12:46

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    Minha questão não é em relação ao número de jogadoras e sim a afirmação que são tão boas quanto, sendo que são 43% do total, segundo o texto, devem ser representadas por um percentual parecido no cenário profissional.
    Se mesmo assim você não entender, pode avisar que eu tento explicar de uma forma mais simples ainda. Já tá bem simples, mas eu posso tentar fazer desenhos no paint, não sei.

  • #q3 · sublime

    · 07/08/2015 - 00:24

    0

    Existem vários motivos para não existirem mulheres no competitivo, no cenário ainda tem mina que joga com "nick masculino" ou com nick que não da pra se identificar se é homem ou mulher, isso para evitarem o cenário tóxico e que praticamente não da espaço para as garotas que jogarem em paz.
    Mesmo assim, ele cita um número de jogos em geral, a quantidade de jogos que atraem um maior publico feminino não é sabida (estes mesmos jogos podem não ter cena competitiva, como The Sims ou Habbo Hotel).
    Você ao menos pensou nisso?

  • #q4 · aL!

    · 07/08/2015 - 04:25

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    Se esses 43% são inflados por jogos sem competição, da onde vem a afirmação que são tão boas quanto?